A certeza era dada quando cruzam os olhos. Os gestos incertos ainda sem jeito. A amizade poderia transpor a falta de onde colocar as mãos na vontade de deixar levar por toda extensão do corpo.
Perceber um a presença do outro, em um feitio lindo, o anseio pelas conversas fugazes, rodeadas de lugar comum. Essa era beleza.
Sorriam juntos como a quem sela corações, uma paixão que a despertava ser ainda mais mulher, na entrega de olhos fechados e o desejo de senti-lo no escuro.
Gostoso era esse amor de verão e a sensação de poder se viver todos os dias. Instigar a melhora no outro e ser completo, isso era prazeroso e em essência a entrega a um braço que estivera ali o tempo todo, só que agora rodeava sua cintura.
– Vamos viver no mundo! Na entrega, nos sorrisos e nas falhas porque é olhar só para frente, pra trás não é comigo.
Seriam a pessoa nova um do outro, de mão dadas e assumindo esse amor que saberia o quão saboroso seria.